sábado, 1 de novembro de 2008

OLHA AÍ!

GRUNI-HÚ

FOI UM DOS PROJETOS SELECIONADOS PARA O

III FESTIVAL DE TEATRO VOCACIONAL

DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

VENHA COMEMORAR CONOSCO NUMA
SUPER APRESENTAÇÃO

NO DOMINGO, DIA 09 DE NOVEMBRO, ÀS 14:00

NO TEATRO DA GALERIA OLIDO

AV. SÃO JOÃO, 473, SÃO PAULO

ENTRADA FRANCA!

VENHA SE DIVERTIR CONOSCO E TRAGA TODA A FAMÍLIA.

CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL NO SITE DO DEC

(DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO CULTURAL)

www.decsp.org

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

APRESENTAÇÃO

GRUNI-HÚ
NO CEU BUTANTÃ
TERÇA, DIA 28 DE OUTUBRO
20:00 / ENTRADA FRANCA!

Av. Engenheiro Heitor Antonio Eiras Garcia, 1700 - Jd. Esmeralda,
Telefone: (11) 3732-4514
VENHA SE DIVERTIR CONOSCO!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O NOSSO MUITO OBRIGADO!
A TODOS QUE COMPARECERAM
NA APRESENTAÇÃO DO CEU CIDADE DUTRA!
QUE BOM QUE FOI UM SUCESSO, E TODOS GOSTARAM.
VALEU, TECA!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

GRUNI-HÚ!

GRUNI-HÚ, vale frisar, trouxe a versão infantil da nossa concepção. Isso porque, apesar de ser um texto escrito para crianças, apresenta em si uma mensagem de suma importância para os adultos. Dos textos que já tínhamos disponíveis para montagem de repertório, ele veio – ainda que às pressas – resolver mesmo a nossa situação emergencial, pois traz todas as qualidades que buscaremos evidenciar nos outros trabalhos, com a diferença de que este é um texto infantil.

O pequeno Hugo é um garotinho esperto, que faz aniversário no meio da peça: sete aninhos de idade. Mora com seus pais, Ernesto e Luana, e, com sua irmã adolescente, a linda Ana Paula. Esse pequeno garoto, que adora curtir sua infância, é fã de um personagem muito divertido da tv, o pré-histórico Gruni-Hú. Em seu aniversário, recebe de sua irmã um presente o presente que mais queria: um boneco Gruni-Hú. Porém, o que eles não sabem é que esse brinquedo foi confeccionado pelas mãos de um simpático bonequeiro, que tem a fama de ser mágico (ou algo parecido). A verdade é que, com magia ou não, em sonho ou realidade, o brinquedo acaba ganhando vida, ou seja, se transformando no personagem da tv. Hugo fica completamente encantado. Mas para a sua família aceitar esse homem das cavernas em casa, vai dar trabalho! Sem falar nas dificuldades que terão de enfrentar, como por exemplo, o ranzinza do vizinho, Seu Adamastor, que chama a polícia para a família de Hugo. No entanto, muitas águas rolarão, pois ainda temos uma dupla muito louca: o jovem Lima, namorado da linda Ana Paula, e, o seu melhor amigo, Raul. Essa dupla de estagiários de repórteres farão a diferença nessa aventura especial com muita diversão para todos, mas acima de tudo, com uma mensagem de Amor e esperança para todos.

O espetáculo traz onze personagens, com nove pessoas em cena. A concepção da invasão da fantasia infantil no que os adultos chamam de realidade, é apontada de várias formas no espetáculo, inclusive na questão de cenografia e figurino. Durante uma hora, os artistas e pessoal técnico do ELOS PARALELOS convidam o público para viver num mundo especial que espera por todos.

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GRUNI-HÚ estreou em 25 de Maio de 2005 no Cine Teatro DR.BENTO, com a seguinte ficha: No elenco, Valdeíde Lopes (Hugo), Antonio Gomes (Gruni-Hú), Verônica Leonardo (Luana), Fabyo Carvalho (Ernesto), Simone Andrade (Ana Paula), Marcelo Luís (Lima e Adamastor), André Leonardo (Berlok e Policial)) e Rafael Cardoso (Raul). Na Operação de Som: Fernando da Silva, e texto e direção de André Leonardo.


ATENÇÃO, GALERA!

GRUNI-HÚ

ESTARÁ NO

CEU CIDADE DUTRA!

VENHA SE DIVERTIR CONOSCO!

A APRESENTAÇÃO SERÁ NA TERÇA-FEIRA,

DIA 23/09, ÀS 20:00 HS.

A ENTRADA É FRANCA

TRAGA A SUA TURMA TAMBÉM.

O CEU CIDADE DUTRA FICA NA

AV.INTERLAGOS, 7350 – TELEFONE 5668-1919

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008


AGRADECEMOS A TODOS PELA PRESENÇA

NA APRESENTAÇÃO DO CEU CAMPO LIMPO

NO ÚLTIMO DIA 27 DE JULHO!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

NOTA DE ESCLARECIMEN TO

Gostaríamos de deixar registrado aqui que a apresentação de GRUNI-HÚ no Centro Cultural MONTE AZUL, prevista para Domingo, dia 20 de Julho de 2008 foi cancelada. Segundo informações oficiais da equipe responsável pela Mostra de Teatro, foi um erro na confusão de informações referentes aos espetáculos, o que resultou no "esquecimento" do nosso release, do nosso projeto. No entanto, o que mais nos chocou foi o fato de o sabermos apenas por termos procurado a direção pois, em momento algum fomos procurados pela mesma para nos informar o ocorrido. Fica aqui, antes de mais nada, o nosso respeito ao trabalho desenvolvido pelo MONTE AZUL durante todos esses anos, mas seríamos hipócritas se deixássemos de expressar a nossa indignação com o fato. Desejamos à equipe responsável pela mostra, assim como para todos os grupos nela envolvidos, um excelente trabalho e um público apreciável.

Em nome de toda a equipe do infantil GRUNI-HÚ, me desculpo com o nosso público, que há meses aguardava a nossa passagem na amostra.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

AS APRESENTAÇÕES DOS DIAS 17 E 18 DE MAIO

OBRIGADO PELA PRESENÇA DE TODOS!
A APRESENTAÇÃO DO CEU CAMPO LIMPO FOI UM SUCESSO!
E VAMOS REPETIR.

CONVIDAMOS A TODOS A VIREM CONOSCO NOVAMENTE:

DOMINGO, 27 DE JULHO DE 2008, ÀS 15:00

O CEU CAMPO LIMPO FICA NA
AV.CARLOS LACERDA, 678, JD.PRIRAJUSSARA / CAMPO LIMPO

segunda-feira, 5 de maio de 2008

GRUNI-HÚ
UMA COMÉDIA INFANTIL PARA ADULTOS

ESTARÁ NO SÁBADO, 17 E DOMINGO, 18 DE MAIO, ÀS 15:00
NO CEU CAMPO LIMPO
AV.CARLOS LACERDA, 678 JD.PIRAJUSSARA - CAMPO LIMPO
ENTRADA FRANCA
UMA COMÉDIA QUE VAI ENCANTAR ADULTOS E CRIANÇAS!
APRESENTAÇÃO DE DOMINGO, 27 DE ABRIL

Neste domingo, fizemos de coração uma apresentação muito especial para as crianças da EE Profa.Maria Januzzi Nazari, zona sul de São Paulo. Por lá estamos há mais de um ano, onde realizamos os ensaios de nossos trabalhos,
através do programa Escola da Família, do Governo Estadual de São Paulo.
Fica aqui registrado o nosso
MUITO OBRIGADO
a toda equipe.

terça-feira, 15 de abril de 2008


Projeto

GRUNI-HÚ

na TV

Curiosidades Gerais.

A VILA DAS CORES é assim, um pequeno bairro colorido pelos seus moradores. Mas essas “cores” condensam muitas coisas que eles não sabem, uma energia toda especial. A família de Hugo reside lá há muito tempo; Hugo nasceu lá e Ana Paula chegou muito pequenina. E desde que chegaram, os Pompéia já sentiram o peso do vizinho da esquerda, o Seu Adamastor, que já ali começara a reclamar do barulho dos vizinhos, quando ainda estavam construindo sua casa. Desde então, o velho ranzinza já morava sozinho. Falam, inclusive, que assim sempre foi porque ele não suporta ninguém – ou ninguém o suporta, algo assim. O pequeno Hugo sempre apronta muito, fazendo barulho no quintal, o que sempre irritou o vizinho zangão. São coisas assim que fazem com que Ernesto e Luana tenha opiniões diferentes em diversos aspectos acerca da educação do filho; entre eles, televisão talvez seja o principal. Quanto à Ana Paula, Ernesto é desencanado, ao passo em que Luana detém muita preocupação. Entre coisas mais sérias, ela na quer ser chamada de “ultrapassada” pela filha. Medo de ficar velha, enh! Luana não trabalha fora, mas nem sempre está em casa; dentre suas invenções para ajudar no orçamento familiar, ela vende algumas coisas, o que a tira vez em quando de casa. Nesse meio tempo, muitas vezes Ana se aborrece, quando tem que ficar com o pequeno. E olha que, na verdade, Hugo não se importa nenhum pouco em ficar sozinho em casa, até diverte-se. Ernesto não esquenta, Ernesto não esquenta com nada. Vive evitando atritos com Luana, mas não consegue evitar defender o pequeno Hugo “das garras da mãe”.

Uma das maiores dores de cabeça de Luana é o namoro da filha com o jovem Lima, com quem Luana é quase sempre desconfiada. Isso porque teme que ele não seja o ideal para sua filha. O azar é só dela, porque o casal é indiscutivelmente apaixonado. Mas de onde Luana tirou essa desconfiança toda? Simples: o rapaz vive tentando uma vaga fixa no jornal onde trabalha como estagiário, assim como seu colega e melhor amigo, o Raul. Para isso, muitas vezes trabalha fora de hora por conta própria – inclusive nos finais de semana e feriados, quando na realidade, é dispensado do jornal. Isso tudo para conseguir grandes reportagens. Dado a isso, vive se atrasando para os encontros com a namorada, e por mais que tente explicar, se torna difícil. Mas não seria apenas dizer a verdade sempre? Talvez o fosse, caso ele não se metesse em confusões inacreditáveis em busca de matéria, o que torna, por muitas vezes, a verdade muito mais difícil de acreditar. Mas e aí? Luana não tem razão? Será? Bom, fica a critério de quem assiste, embora eu prefira dizer que ela não tem, me interessa ver esse casal de pombinhos juntos. Por quê? Simples: porque esse namorado nos renderá situações divertidíssimas, sem contar que eles se adoram. Mas ó! O Lima deve ser muito cuidadoso, pois Aninha é muito brava, além de ciumenta. Raul que o diga – já presenciou cada coisa... Mas e, esse amigo de todas as horas? Quem é ele, afinal. Bom, inicialmente, podemos dizer que ele é assunto para o próximo parágrafo.

Raul é uma pessoa tranqüila no tocante às preocupações comuns das pessoas. Se encanta com o mundo infantil – personagens, desenhos, livros, enfim... Eis aí boa parte da explicação de sua afinidade com o velho Berlok. Mas é interessante notar que é um ser extremamente respeitado por sua inteligência. O rapaz sabe dar assunto e, aos demais, sempre pareceu uma pessoa extremamente coerente. Tem uma grande preocupação com Lima, com quem mais convive no dia a dia. Amor? Sim, falam de alguém a quem ele tem, mas nunca se viu ou sabe-se quem é. Mas por mais de uma vez ele foi flagrado fazendo suas investidas em Marly, grande amiga da turma, amizade puxada por Ana Paula. Mas ela não parece lhe dar muita atenção. Vai saber, né? Mas a maior curiosidade a respeito de Raul não permite muitas observações, pois toma quase toda a atenção dos que o conhecem, principalmente a de Lima: vez e outra ele entra num estado neutro em relação ao que o cerca; espécie de transe, fica mudo, distante, olhar imóvel e, quando fala, são palavras diferentes, muitas vezes além do que se espera dele, ainda que puxadas pelo que ele mesmo começara. E é geral: todos percebem essas mudanças, que são sempre positivas. Falam em “retomada do subconsciente” ou coisas assim, mas ninguém sabe ao certo o que é; sabe-se apenas que ele fica assim. Lima o tem como um irmão é realmente o seu melhor amigo, mas não gosta de sua insistência em relação à Berlok. No entanto, na casa do velho bonequeiro, parece que Raul se interioriza ainda mais nesses momentos de “transe”, isso quando não se enturma com os brinquedos do “mago” Berlok. Lima? Não, Lima não presta muita atenção nessas coisas; na verdade, não gosta muito de ir à casa de Berlok e o acha um inventor de soluções impossíveis. É o Lima, esse é ele. Mas Raul sabe levar tudo isso muito bem e, é tão difícil imaginá-los separados o quanto é imaginar o mesmo com Ana e Lima.

Muitas vezes a gente acaba engolindo as coisas por simples tolerância. Em relação à rigidez do vizinho Adamastor não é exatamente assim. A família procura evitar confusão com ele por vários motivos, mas o principal é que ele tem certos “aliados”, ainda que contra a vontade dos próprios. Acontece que o velho ranzinza é um militar aposentado. Parece que foi sargento ou coronel, coisa assim, na época ajudou alguns garotos novatos na farda, o que lhe rendeu amizades extensas. Dado a essas circunstâncias, esses antigos garotos, hoje nomes importantes no quartel, acreditam-se numa dívida de terna gratidão com ele. Esses “antigos amigos” têm contatos com a polícia local, o que deixa Adamastor à vontade para “chamar a polícia” para os vizinhos para qualquer tipo de incômodo. Os policiais, evidentemente não gostam disso, assim como não gostam dele também, mas acabam cumprindo os caprichos do velho. Eles ironizam, riem, brincam, soltam indiretas, mas acabam indo, apenas para evitar problemas com os seus superiores, que não querem problemas com os militares do quartel. É verdade que na nossa turma não tem um “homem do mal”. Mas quando se tem um personagem chato assim, ranzinza, que só traz a “política correta” nas aparências, que joga lixo no chão, que trata mal a todos, que é desatencioso para com o próximo, que não suporta criança... Que conto ou lugar precisa de vilão?

Claro que, como em tudo há antítese (seria delas o mundo?), o universo dos nossos personagens também apresenta a sua (ou as suas). E se de um lado temos o velho Adamastor e o seu mau-humor eterno, do outro temos um personagem não menos intrigante, mas felizmente por outro lado; é claro que estou falando do artista solitário, do bonequeiro, do velho Berlok, também conhecido como “o amigo das crianças”. O nosso simpático trabalhador do bem também é aposentado, e não se sabe exatamente o que ele fazia – isso porque fez muitas coisas, não trabalhou décadas numa só coisa, como o nosso conhecido Adamastor. Uma coisa todos sabem: mexeu muito com arte, com produções, com invenções, enfim. Mas o ponto principal para nós é em quem ele se transformou. Sempre bem humorado e alegre, Berlok parece ter “a fórmula da felicidade”. Não importa a circunstância, mas sempre tem uma palavra positiva para os adultos que o procuram – na verdade, poucos. Para as crianças, sempre um brinquedo – educativo, claro – , uma brincadeira, uma mensagem legal de fraternidade, de Amor, de luz. Da mesma forma que se contam muitas histórias sobre Adamastor, confundindo realidade e boatos, o mesmo se dá com o velho Berlok, provavelmente pelos dois morarem sem ninguém, o que desperta certo ar de mistério para os nossos curiosos personagens. Porém, não se costuma falar mal do bonequeiro. Geralmente, quando não se fala bem, se é neutro com ele, ou diz que ele não tem o que fazer, não é esperto (pelo fato de saber fazer tão bem o que se propõe e não viver disso, não fazer fortuna). Mas há um dado curioso que gera certa interrogação na mente das pessoas – até mesmo das mais distantes dele: há quem diga que ele fala sozinho. Sozinho? Sei lá, dizem uns que com os brinquedos, dizem outros que sozinho, dizem outros que com fantasmas... A palavra dele, na verdade, é que tem como amigos gnomos, duendes, personagens infantis. O mais conhecido ou falado de todos eles é, sem dúvida, a sua fada madrinha, uma pequena garotinha que lhe aparece em trajes de fada, com asinhas, varinha mágica e tudo. Ele diz que trabalha em conjunto com ela e com as crianças. Mas o que as crianças fazem pra ele? Segundo, ele doam a energia necessária para magia que os seus brinquedos devem proporcionar. Uma pessoa muito próxima dele, e um tanto distante também, é alguém de quem ele fala bastante: Eufrásio, um ambulante que vende brinquedos de todo tipo, inclusive os de Berlok. Pelo que se fala, se alguém realmente ganha alguma coisa com isso é o próprio Eufrásio, pois Berlok não dá atenção a essas coisas. Mas segundo o bonequeiro, quem ganha mesmo é a criança que recebe o brinquedo. Berlok acredita no que chama de “grande poder dos pequenos”.

A casa do bonequeiro fica em seu pequeno sitio um pouco afastado da Vila das Cores. Uma região de muito verde, cheia de sítios, chácaras, estradas de terra... Dá-se o nome da localidade de Fonte Viva, por ser um ambiente mais natural que a cidade e a vila. Berlok chama o seu pequeno sitio de “Vale Encantado” e, sua casa é uma casa normal e pequena – na parte de cima. Porque embaixo, há um mesmo tanto ou mais, onde ele monta seu ateliê, cheio de brinquedos, baús, pinturas infantis, mesas de trabalho, estantes repletas de material para confeccionar bonecos e cenários, ao som de canções infantis também. Mas subindo a escadinha colorida, a sua casa também não é lá tão normal. Parece casa de personagem de gibi ou televisão: cada parede é de uma cor, a frente dela lembra a casa do Donald e, segundo observam à distância, os ângulos não são perfeitamente no esquadro. Berlok não costuma sair de casa, mas quando o faz é uma festa para os que o vêm. Seu carro é colorido e todo engraçado, modificado, difícil se especificar o modelo. As crianças correm atrás dele, alegres, os adultos sorriem curiosos. Ele? Sorri para todos. Para a Vila das Cores, por exemplo, quando vai é uma festa para os moradores, pois, passa de dois a três meses sem aparecer por lá. Quanto a um possível encontro, ainda que sem querer, entre ele e o velho Adamastor... Não me lembro de nenhum episódio que traga essa cena, também, é tão improvável! Ou não?



PROJETO GRUNI-HÚ NA TV

A Primeira Palavra.

GRUNI-HÙ é o nome de um personagem da TV, um seriado que é o programa preferido do pequeno Hugo, figura central do nosso seriado. Trata-se de um homem das cavernas. Mas homem das cavernas daquele jeito que aparece nos desenhos animados: com civilização, entre os dinossauros e tudo. Daí temos exemplos clássicos, como: Horácio (Maurício de Souza), Os Flintstones (Hanna-Barbara) e o próprio Brucutu (Vincent T. Hamlin).

Gruni-Hú, claro, tem sua turma própria na TV; os personagens pré-históricos que são seus amigos – e que não tem nada a ver com Hugo e sua turma. Não é o ponto que tocamos inicialmente – apesar de termos um esboço de Gruni-Hú e suas Aventuras para a TV do pequeno Hugo. A família do garoto e as aventuras que desenvolvem é o foco principal do projeto. Mas neste caso, por que o título Gruni-Hú, já que o próprio não é o personagem central e, provavelmente nem o que mais aparece nas histórias? Resposta simples, que será apresentada nas próximas páginas. Por agora, nos ocupemos em mostrar as areias que constituem o primeiro bloco deste belo edifício.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

OS PERSONAGENS


HUGO – O PEQUENO GRANDE HERÓI.

Hugo é um garotinho muito esperto, de apenas sete aninhos de idade. Muito divertido e “elétrico” , é dessas crianças que não pára, vive a buscar aventuras para se divertir. Uma das suas características principais, é que ele fã incondicional do Gruni-Hú da TV. Hugo movimenta toda uma energia que influencia sua casa e todos que o rodeiam, cheio de “poderes mágicos” e não tem a menor idéia disso. Ama a todos em casa, mas tem uma identificação especial com o pai, que por muitas vezes embarca em suas peraltices. É verdade que o pequeno muitas vezes faz birra, e provoca desentendimento entre seus pais, que tem opiniões diferentes acerca de como educar a criança; mas afinal, é uma criança, isso é problema deles. Mas daí tiraremos muitas lições, e não ficaremos sem muita diversão também.


ERNESTO E LUANA – OS PAIS DE HUGO.

Ernesto sempre foi um pai brincalhão, coruja, daqueles que “obedecem” aos filhos. Quando resolve brincar mesmo com o menino, Luana costuma dizer que nunca sabe qual dos dois é a criança. Porém, quando ele não está com o menino, está sempre se queixando de cansaço, procurando escapar de qualquer trabalhinho doméstico. Trabalha como garçom de um considerável centro empresarial. Trabalho que, segundo ele, exige certo pique e tira o Animo pra qualquer outra coisa. Mas esse mesmo ânimo é retomado quando ele é solicitado com urgência pelo pequeno garoto (um dos poderes mágicos de Hugo). Contudo, Ernesto é do tipo tranqüilo, que faz tudo para evitar uma confusão. Quase sempre está apoiando Hugo nos atritos que o pequeno tem com a mãe, e não costuma reprimi-lo, dando um jeito de evitar que a mãe também o faça, o que a irrita mais ainda. Luana é uma mãe pouco paciente e, uma pessoa não muito tranqüila. Mas tivesse isso a ver com o coração, e ela não teria o que tem. Impaciente sim, assume. Mas conforme vive repetindo a todos (principalmente a Ernesto), ficassem tanto tempo com Hugo o quanto ela fica, e veriam a paciência lhes escapar. Mulher muito agitada, Luana é daquelas que tenta “abraçar o mundo com as mãos”, como se achasse que o dia tem quarenta horas ao invés de vinte quatro. Porém, dentre toda essa agitação, ela consegue mostrar-se devidamente cuidadosa, dedicada e muito carinhosa. É verdade que, às vezes incompreensiva. Mas e daí? Ernesto também o é. A verdade é que, ao contrário de Ernesto, a maior preocupação de Luana é feminina e tem nome: Ana Paula. A jovem irmã do pequeno Hugo está em plena adolescência e, Luana entende que essa é uma fase muito delicada, que merece atenção especial. Nesse pensamento, por muitas vezes, submissa Às vontades da filha, o que (de acordo com o seu modo de pensar) é uma maneira de evitar que ela se torne uma jovem rebelde, e que chame seus pais de ultrapassados. Mas o maior medo de Luana é o desequilíbrio da família, família que ela ama muito e, claro, pela qual também é muito amada.


ANA PAULA – A IRMÃ DE HUGO.

Tão bonita o quanto vaidosa, tão vaidosa quanto mimada. Da mãe, herdou o gênio forte; do pai, certa ingenuidade e grande capacidade de sonhar. Ana Paula é a única irmã de Hugo, fechando assim o quarteto. Fã de galãs de novela, Ana Paula é uma jovem criativa e inteligente, que anda longe de representar todo o perigo que Luana teme. Sua mãe é exagerada e ultrapassada, pensa a menina. Mas Ana, ou aninha – como é mais chamada – não se vê uma adolescente, ou pelo menos não gosta de ser tratada como tal. Faz questão de dizer que está iniciante a fase adulta. Contradição com o seu pai, que adoraria reviver a infância. Mas Ana ainda não é independente como sonha, pois apesar de trabalhar trinta horas por semana, como recepcionista num pequeno consultório médico, a quantia que ganha é simbólica, garantindo apenas as despesas com a escola (que é pública) e com algumas coisinhas suas. Uma de suas maiores “dores de cabeça” é o namorado, Lima, pelo qual é perdidamente apaixonada – apesar de seu relacionamento com ele não ser dos melhores. Mas o que ela não gosta mesmo é quando tem que ficar em casa tomando conta do seu irmãozinho. Ora, ela tem mais o que fazer! Mas a verdade é que essa garota complicada e apaixonada, também ama muito a sua família e, claro, por ela é muito amada também.


LIMA E RAUL – A NOVA DUPLA DINÂMICA.

Dois amigos inseparáveis que estudam e trabalham juntos. Estagiários num jornal, essa dupla de repórteres se mete nas mais inacreditáveis confusões, em nome de excelentes reportagens que, por muitas vezes são furos (nome que os jornalistas dão às notícias de primeira mão). São uma verdadeira forma humana de antítese, ou seja, um é o oposto do outro em quase tudo. Nesse “quase” tudo, claro, inclui-se o fato de serem repórteres. Lima é o referido namorado da jovem Ana Paula. Lima é muito profissional, e adora o que faz (Raul também), muito inteligente (Raul também) e apaixonado (Raul também). Contudo, é aí que Lima se complica todo: tendo que dividir seu tempo com estudo, trabalho e namoro, muitas vezes ele dança. Raul, embora seja muito inteligente também, muito estudioso e tenha seu compromisso amoroso, é realmente o contrário do amigo Lima. Ele quase nunca tem compromissos no namoro (Lima tem), não é muito acessível (Lima é), não pensa muito antes de agir (Lima pensa e repensa). Raul tem medo de embarcar nas confusões que o amigo acaba o levando (Lima não). Raul é mais cauteloso e atencioso (Lima é desastrado e distraído). Raul torce pra um time de futebol, principal rival do time do amigo. Raul é mais emotivo e sonhador, Lima mais objetivo e menos abstrato. Lima adora contos policiais e filmes de ação, Raul ama HQs e desenhos animados, e por aí vai. Isso confere a Raul uma certa sensibilidade que o amigo não possui; sensibilidade esta que o liga a fatos “inexplicáveis” como, por exemplo, a sensação da presença da Fada Luz (que será apresentada logo a frente).


GRUNI-HÚ – O HERÓI DO GÂNDI.

Mas aqui ele não é o herói da terra de Gândi, como na TV, mas sim o brinquedo de Hugo, construído pelo velho Berlok – e que ganha vida. Parece estranha a história, e seria, caso não houvesse alguns detalhes. Mas a personalidade de Gruni na casa do Hugo é a mesmo do Gruni do programa da TV, com a diferença de que ele não domina a linguagem atual, quando em Dândi ele conversa muito com seus compatriotas. Ninguém sabe da “existência real” do Gruni-Hú, apesar de haver uma desconfiança enorme e atenta da parte do velho Adamastor. Mas há um detalhe: quando o Gruni-Hú é real, o brinquedo do pequeno Hugo não existe, ao passo que, quando o brinquedo está nas mãos do pequeno, o Gruni-Hú de verdade não dá as caras. Claro que aí tem dedo da fada, que visita Hugo constantemente, assim como tem o de Berlok também; mas o principal para o acontecimento dos fatos é, sem dúvida, o pequeno Hugo.


FADA LUZ – A MADRINHA DO BERLOK.

Curiosamente, trata-se de uma criança. Uma linda menina que aparenta lá seus oito anos. Veste-se mesmo como uma fada, e é vista com freqüência pelo velho Berlok. Há quem diga que é alucinação sua, há que diga que pode ser um anjo. Algumas crianças dizem já tê-la visto. O pequeno Hugo a vê com freqüência, Raul a pressente, enfim... Há muito que dizer da relação dela com nossos personagens. É uma menina muito boazinha, que zela pela alegria e evolução das crianças. Trabalha sempre m conjunto com o velho Berlok e o elucida em seus momentos mais difíceis. Está constantemente nas páginas do “Diário Mágico” do amigo Berlok, inclusive, lá são relatados vários de seus feitos, e algumas de suas palavras.


BERLOK – O AMIGO DAS CRIANÇAS.

O velho Berlok é um bonequeiro muito simpático, que vive sozinho em seu sítio, próximo ao bairro em que Hugo mora. Contam-se muitas histórias sobre ele; no entanto, a mais famosa é de que ele é um bonequeiro mágico, que brinquedos seus podem ganhar vida, e que toda a sua preocupação é com as crianças. Sua casa lembra a casa dos personagens de desenho animado. Ele está sempre com um sorriso no rosto. Mora sozinho, produz seus brinquedos – que são extremamente educativos – e costuma receber a visita de crianças, ou de adultos queiram resolver coisas relacionadas às crianças. Tem um livro especial, o qual chama de “Diário Mágico”, que chama muito a atenção dos poucos que tem conhecimento de sua existência. Dizem que conversa com uma fada, a qual ele chama de fada madrinha, de nome Luz. As crianças crêem piamente nisso, já os adultos... muitos o tem por louco, ou alienado, ou “velho que não tem mais o que fazer”. Berlok é aposentado e não liga muito pra questão financeira.


SEU ADAMASTOR – O VIZINHO RANZINA.

Substituindo o vilão dos contos infantis, o Seu Adamastor é aquele tiozinho chato, ranzinza, e que não gosta de crianças. É o vizinho da família Pompéia, a família do pequeno Hugo. Mora sozinho e adora ver TV – mas ninguém sabe exatamente o tipo de programa que prefere. Não costuma sair de casa, não fala com ninguém, quase não vai ao mercado, dorme muito. Está sempre de mau-humor, rasga todas as bolas que caem no seu quintal e detesta ser incomodado. Se diz homem politicamente correto, gosta de política e sempre acha que todos agem mal, menos ele.

INTRODUÇÃO AO PROJETO TELEVISIVO

GRUNI-HÚ não nasceu da idéia de um seriado de TV, mas com ela cresceu e tomou a sua melhor forma. Hoje, a equipe que faz parte do que se tornou esse trabalho consegue enxergar de verdade tudo o que o compõe. Os personagens são vivos em nossas mentes, em nossas vidas. Faz parte do nosso dia-a-dia há mais de dez anos. Essa introdução tem a função de explicar o que tornou isso possível.

Sou dramaturgo, ator e diretor teatral. Juntamente com alguns amigos, fundei o Grupo de Exercícios Teatrais ELOS PARALELOS, há pouco mais de três anos. Desde a formação do grupo anterior, com poucas mudanças no elenco, trabalhamos com o espetáculo infantil Gruni-Hú, Uma Comédia Infantil para Adultos. Porém, com o Elos Paralelos, estamos na terceira versão do texto, e temos o Gruni-Hú como o nosso trabalho principal, foco central das nossas realizações. E por quê? O presente projeto é um dos motivos, mais que especiais, que nos fizeram abrir o coração para essa idéia que brotou no final dos anos noventa.

As bases para consolidar um projeto para um seriado de TV, sabemos, são muitas, e estamos as constituindo cada vez mais. Um imenso material de texto já está sendo produzido há alguns meses, o que resultou em vinte episódios perfeitamente harmonizados entre si, com coerência no que diz respeito à formação dos personagens, sua geografia, situações que não se contradizem e, claro, o conceito principal da mensagem plasmada em cada cena.

Fã de seriados de TV, apesar de ficar contente com sucessos como Chaves, por exemplo, me inquieta perceber que os seriados infantis da TV brasileira limitam-se – em sua esmagadora maioria – a produções estrangeiras. A identidade nacional hoje no campo infantil é algo que realmente falta na nossa TV, algo nosso, capaz de traduzir um presente bem mais próximo do nosso, no qual as crianças se identifiquem e aprendam, além, claro, de se divertirem muito.

É chegada a hora de mais uma turma, de novos personagens e novos cenários, pois as aventuras também são novíssimas. GRUNI-HÚ se candidata a preencher esse espaço, vem para provocar a mente da criança num desafio divertido, diferente; despertar-lhe o gosto pela cultura, pela sociedade, pelo mundo.

Agora, apresentarei o que é esse universo novo, assim como os personagens que o compõe, e convido você a esquecer um pouco a vida além dessas páginas e se entregar ao sonho e a meta de uma equipe inteira, que torce pela sua cooperação, pela sua contribuição mais sincera para que possamos viabilizar o projeto para o seu destino o quanto antes, a fim de somar nessa engrenagem maravilhosa e perfeita que é a evolução da vida, das artes e do mundo.

GRUNI-HÚ, A NOSSA MAIOR APOSTA

Projeto

GRUNI-HÚ

Na Tv

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

SERIA pouco original dizer que estamos em tempos de inovação, afinal, o presente é sempre tempo de inovação, assim como foi o passado e será o futuro. Mas não é fatigante repetir que o presente é o melhor momento da História, pois nele concentra-se todo o nosso poder de condução do mundo e das coisas que o compõe. É aqui que traçamos o futuro, é agora. E dessa definição de rumos não escapa nenhuma das faculdades do homem, assim como nenhuma construção nascida dessas faculdades. E antes de falarmos de TV, é importante falarmos de pessoas, de seres pensantes que evoluem junto com tudo o que os cercam; que, aliás, contribui para a evolução dessas coisas.

O projeto que o (a) senhor (a) lê nesse momento foi fundado nos conceitos acima, o qual sustenta-o como uma base, e fala de um momento especial da evolução das pessoas: sua infância. Momento de extrema expectativa, total absorção. Quando as informações se aglomeram, muitas vezes de forma inadvertida, condensando conceitos e condições futuras nos adultos de amanhã.

Falar às crianças é um desafio que exige cautela e sensatez, exigências que as mudanças fazem. O mundo não é mais o mesmo de quarenta anos atrás quando a maioria dos desenhos animados de hoje foram criados, assim como as crianças também não são as mesmas. O público está mais apurado, e seguramente apenas aguarda as mudanças que a mídia ainda não operou por, infelizmente, não levar ainda essas mudanças a sério. Não acredito que eu possa mudar isso. Apenas faço questão de contribuir para essas mudanças. Essa é a idéia principal do projeto que se seguirá nas próximas páginas. A idéia de desmembrar a nova criança, que está aí, pronta para os novos contos, os novos personagens, os novos programas. Porque também as crianças sentem a necessidade de se identificarem com aquilo que vêem; e o mundo está cheio de coisas pra ensinar, de coisas novas – ou que pelo menos são para nós. Valores como o meio ambiente, a cidadania, a sustentabilidade, o Amor ao próximo e à coletividade, a formação de um ser do bem. O projeto GRUNI-HÚ NA TV visa tudo isso, com o compromisso de divertir, informar e entreter de forma sadia e responsável, pesando cada detalhe, cada palavra, cada momento, cada idéia exposta.


segunda-feira, 7 de abril de 2008

UM ESPETÁCULO TEATRAL?

SIM, como ponto inicial, um espetáculo teatral. Talvez seja justo dizer que, hoje, o melhor retrato de Gruni-Hú está aí, na peça de teatro. No entanto, apenas um ponto de partida. A peça teatral mantém o projeto vivo, é sua veia pulsante, sua vitrine. É ali a fonte inicial das aventuras posteriormente escritas. A montagem abrange hoje cerca de 80 minutos de espetáculo, num festival de cores e bom humor, com aquela mensagem especial que não pode faltar. Tudo surgiu dali, mesmo considerando o fato do texto estar – mais ou menos – na sua quinta versão. Com exceção do primeiro (o original), lá dos anos noventa, todas as outras mudanças foram mais circunstanciais, de acordo com as mudanças da formação do grupo do que mesmo da idéia. Mas o interessante é que essas mudanças foram cruciais no momento, e depois se fundamentaram muito significativas para a continuidade do projeto. Vieram novos personagens, o que transformou algumas ações, e adicionou-se novas cenas, o que nos fez excluir algumas. Trabalho. Um trabalho prazeroso de se executar. Disso tudo, resultou a sinopse atual, a qual procura mostrar a condensação de energia positiva que mantém o conceito do trabalho.

Penso seriamente m publicar o texto aqui, para melhor poder escrever sobre ele no blog. No entanto, ainda não é o momento. Estamos finalizando os ensaios e, dentro de uma semana teremos novas fotografias, o que me ilustrará mais o trabalho de lhes falar sobre o nosso projeto principal em relação ao Gruni-Hú. As fotos atuais de cada personagem me ajudarão a dizer sobre eles, o que tornará tudo mais divertido de se ver. E então, falaremos do nosso alvo principal, para então espalhar todos os motivos e razões que nos fazem crer no sucesso dessa busca, na conquista desse especa tão almejado. Desfilados os personagens aqui a quem possa interessar, desfilaremos tudo o que gira ao redor deles. Nos acompanhe, e mergulhe nesse mundo novo, no qual acreditamos, e temos esse trabalho como uma contribuição modesta para os novos tempos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

AS BASES DE UM BELO EDIFÍCIO

SINOPSE

HUGO é um garotinho esperto que começa a peça com seis aninhos de idade, e termina com os sete completos. Seu aniversário movimenta muita coisa e traz o personagem título. O pequeno mora com os seus pais, Ernesto e Luana, e com sua irmã adolescente, a linda Ana Paula. Esse pequeno garoto, que adora curtir muito a sua infância, é fã de um conhecido e divertido personagem da TV, o pré-histórico Gruni-Hú. Como presente de aniversário, recebe de sua irmã o presente que mais queria: um boneco Gruni-Hú. Porém, o que eles não sabem é que esse brinquedo foi confeccionado pelas mãos de um simpático bonequeiro que tem a fama de ser mágico (ou algo parecido). A verdade é que, com ou sem magia, o boneco acaba ganhando vida (e tamanho!), ou seja, se transforma no personagem da TV. Hugo fica completamente encantado. Mas para a sua família aceitar esse homem das cavernas em casa, vai dar trabalho! Sem falar nas dificuldades que terão de enfrentar, como, por exemplo, o ranzinza do vizinho, seu Adamastor, que chama a polícia para a família de Hugo. No entanto, muitas águas rolarão, pois ainda temos uma dupla muito louca: o jovem Lima, namorado da linda Ana Paula, e o seu melhor amigo, o Raul. Essa dupla de repórteres estagiários fará a diferença nessa aventura especial, que ainda conta com a presença da presença da fada Luz, a pequena fada-madrinha do Berlok. Essa linda comédia traz muita diversão para todos, mas acima de tudo, com uma bela mensagem de Amor e esperança.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

AS ORIGENS DO TEXTO

A GÊNESE GRUNI

EM MEADOS dos anos noventa, quando começava a tomar conhecimento maior da obra musical de Roberto Carlos, conheci a versão do rei para Alley-Oop, nome original do personagem americano, aqui chamado de Brucutu, como também é chamada a referida canção em português. O nome Brucutu não me era estranho; apelido de caras grandões, eu já havia visto até comércio com esse nome. Mas foi a versão de Rossini Pinto, cantada por Roberto Carlos, que me trouxe o conhecimento de que se tratava de um personagem diferente: um homem das cavernas, um pré-histórico. Mas de uma pré-história que imitava o homem moderno. A música também descrevia o Brucutu, e deixava claro: “das histórias em quadrinhos, da revistas, dos jornais”. O personagem fazia muito sucesso na época da canção (1965). Então, não quis saber de mais nada: escrevi o texto que deu origem aquele que seria o meu primeiro grupo de teatro. Era setembro de 1996, mais de trinta anos após Roberto ter gravado a canção. Eu não dei bola ao universo antigo do Brucutu, e trouxe o personagem ao tumultuado fim do século XX. Mas respeitando o fato de não ser meu o personagem, na minha história ele era apenas um personagem da TV, muito querido pelo garotinho Hugo, personagem principal do meu texto (fazendo de conta que em teatro existe personagem principal). No fundo, minha preocupação era não me sentir um plagiador. Para não pensar nisso, me contentei apenas com os nomes relatados na música (Brucutu e sua turma), me questionei e me recusei a procurar nas gibitecas. Mesmo porque, no meu texto, os nomes dos outros personagens eram apenas citados; só o Brucutu aparecia, e não em sua época, mas na casa do pequeno garoto Hugo – onde toda a trama é desenrolada aqui, não na pré-história. Não. Definitivamente, eu não tinha o menor interesse em saber nada do Brucutu.

Nossa comédia infantil estreou em fevereiro de 1997, e só no ano seguinte, com o texto e o espetáculo prontos (há, há, há) fui matar minha curiosidade, fui matar minha curiosidade e me dirigi a uma gibiteca no centro de São Paulo para, enfim, conhecer o verdadeiro Brucutu. Devo ter lido duas ou três historinhas e, constatei perplexo: Hugo era o nome de um dos amigos do Brucutu no gibi, outro pré-histórico. Paciência. Era um gibi pequeno, e apenas a capa era colorida; uma revistinha dos anos cinqüenta.

Um belo dia, num mês que não me lembro, em 2000, fui muito bem recebido por um dos desenhistas da fantástica Fábrica de Quadrinhos, um dos maiores estúdios de quadrinhos de São Paulo, em seu próprio local de trabalho. Levei-lhe alguns textos e a ingenuidade de que pudesse ser redator, já que eu adorava criar histórias. Quando ele pôs as mãos em BRUCUTU... (!) Parou, silenciou e me disse: “toma cuidado com isso”. Percebendo que eu não havia entendido, me explicou em tom amigo sobre os direitos autorais. Não, o personagem não havia caído em domínio público; e apesar de eu lhe explicar que apenas o nome era usado, ele ajuntou que se tratava de uma marca, e que o personagem tem, inclusive, direitos reservados no país. Se eu não quisesse permanecer no anonimato, tinha que dar um jeito naquilo. E que eu nem pensasse em requerer os direitos legalmente, pois era uma grana que nem eu nem a Fábrica tínhamos como bancar. Entendi a gravidade da situação, mas ele me animou em seguida. Disse que se era apenas o nome do personagem, pré-históricos existem vários; que eu mudasse o nome. Então, o Brucutu “de André Leonardo” iria mudar de nome... E para qual?

UMA NOVA FÁBULA

PODEMOS DIZER que grunhir é sinônimo de rosnar. Mas algo como rosnador seria, no mínimo, pecaminoso. Grunhidor talvez pudesse; Rosni se aproxima mais de um nome moderno – o que nem é o caso aqui. Gruni soa mais simpático; no mínimo, sorridente, o que acaba por desmentir as aparências. E quem liga pra elas? Os nossos personagens? Mas o choque faz parte da concepção. Pois bem. Dispensei o H para ficar mais fácil falar com resfriado ou gripado. E quanto ao ... Bem, quem ler uma das versões do texto, verá que é todo (ou pelo menos quase) o vocabulário do grandão. Então, taí. Gruni-Hú. Ele rosna, grunhi, mas para expressar verbalmente qualquer tipo de sentimento: hú. Hú alegre, hú triste, hú observador, hú pensativo, hú feliz... Ah! só pra lembrar: Alley-Oop fala, Gruni-Hú não.

Como já foi dito antes, Gruni-Hú é um personagem de um programa de tv e ídolo do pequeno Hugo. Por isso mesmo, o condutor de toda a aventura é o garotinho, não o personagem que ele gosta. Fácil notar, vendo-se que a família do pequeno faz parte da trama, a do Gruni não. Os vizinhos do Hugo também, do Gruni não. E de onde vem esse formato alegre colorido que contagiou todo o texto? Podemos dizer que, principalmente dos quadrinhos de Walt Disney e Maurício de Souza, que muito influenciaram minhas primeiras historinhas. Disse-me Carlos Alberto Sofredini ao ler o texto: lembra uma história em quadrinhos, um gibi infantil. A família, o namorado da irmã do pequeno, o amigo do namorado, o vizinho chato da família (o rabugento que não gosta de crianças), a aparição de um guarda, o brinquedo que vira personagem real, o misterioso Berlok (que já foi vilão, e hoje é o amigo das crianças) e por aí vai... Personagens bem diferentes numa mesma situação, onde se apresentam ao público tal como são. Esses personagens vivem uma aventura diferente, cheia de moção e magia, mas muito real. Trazendo a linguagem infantil ao mundo adulto.

O roteiro aborda a proposta de trazer todo aquele mundo encantado que as crianças estão acostumadas a verem na TV e nas revistas em quadrinhos para a realidade delas, através das comparações de fatos. O castelo é constituído por uma casa comum, e o grande herói é pequeno, e tem apenas sete anos de idade, e precisa salvar das “garras” do seu vizinho rabugento, o Adamastor, o seu melhor amigo, o Gruni-Hú. O grandão veio diretamente da TV para viver grandes aventuras com o pequeno herói. Juntos, formam uma dupla que promete muita diversão às crianças, e convida os adultos a conhecerem o fantástico mundo dos sonhos, proclamado pelo “mágico” da história, o “mago” Berlok.

Enfim, uma fábula diferente e nova, onde intenção da identificação da platéia com o que acontece é possibilitada de verdade. No tocante aos adultos – já que a comédia infantil é para eles – GRUNI-HÚ convida a se prenderem nesse universo infantil, entendendo melhor a diferença entre este e o universo adulto, a fim de que a orquestração de ambos seja melhor. A psicologia e a relação entre pais e filhos estão claramente expostas, assim como o elemento x, ou melhor dizendo, o fator espiritual, devidamente camuflado nas vozes de Berlok e da sua fada madrinha Luz.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

VOCÊ SABE O QUE É GRUNI-HÚ?

ME DIRÃO os amigos que ouvem sobre o Gruni-Hú há alguns anos: “outra vez, Gruni-Hú!”; ou “é legal, mas tá na hora de fazer outra coisa”; ou “Ai, Gruni-Hú... tem certeza?” É... na verdade, rondo por aí há alguns anos com esse nome, essa idéia, esse projeto. Mas ao lerem algumas coisas deste blog, hão de reconsiderar as próprias palavras. É que aqui, não tratarei da peça de teatro do Gruni-Hú, nem do livro Vidas Mágicas (que trata-se de o Gruni-Hú em prosa); tampouco do projeto televisivo para um seriado. Não, não necessária ou exclusivamente de um deles. Mas ao mesmo tempo, falarei de todos. Sim, isso porque falarei da base de todo esse edifício que tem se tornado o curioso nome Gruni-Hú. A idéia Gruni-Hú, aqui será centralizada. Fonte de informações dos personagens que ganham vida nos episódios, nos textos teatrais e no livro. Ah, desculpe... Esqueci de considerar os que chegam agora ao Universo André Leonardo de Letras. É o seguinte: Gruni-Hú é o nome de um personagem muito simpático: um homem da pré-história, que tem como base de sua primeira aventura a sua chegada a nossa era. Isso é o que conta a comédia teatral, primeira versão do herói, que agora está sendo escrito em prosa no livro “Vidas Mágicas”. Esse mesmo também já conta com quase vinte episódios escritos para um projeto televisivo do herói e sua turma. Mas logo abriremos o desfile dos personagens. Por agora, basta dizer que toda aquela concepção do grupo Elos Paralelos (ver no outro blog: elo paralelo) é real.

GRUNI-HÚ foi algo que começou lá atrás, há doze anos. Que nem eu e, menos ainda, aqueles que estavam comigo, imaginaria que crescesse tanto em idéia, em projeto. Hoje somos praticamente os mesmos membros daquele tempo, e todos já entendemos a imensidão desse universo que juntos criamos nos primeiros ensaios do extinto grupo de teatro TODAS AS COISAS (o precursor do Elos Paralelos).

Hoje, buscamos investidores, pessoas que acreditam em nós, em nosso trabalho. Esse trabalho está cada vez mais condensado em tudo o que fazemos. Isso porque a nossa concepção de vida e mundo á a concepção de arte do grupo teatral. Gruni-Hú, costumamos dizer, é a versão infantil dessa concepção. Aqui, vemos uma criança diferente, a criança de hoje. Esse ser que a mídia e a arte ainda pouco reconhece ainda está, em nossos dias, cercado de preconceitos, de pouco caso, de segundas idéias. Gruni-Hú entende que a criança também evolui em todas as épocas. Todos sabemos que a infância de hoje não é como há de dez anos atrás. Os filhos sabem mais que os pais sabiam quando tinham a idade destes, e por aí vai... Apesar de apreciarmos a magia dos clássicos infantis – tanto da TV como do teatro, ou do cinema e da literatura – entendemos questão chegados os novos tempos. A criança hoje tem papel cada vez mais importante na sociedade do planeta. A sua arte também deve evoluir, assim como tudo que lhe for dirigido. Crianças de dez anos de idade tem dez anos, não cinco. Elas estão participando cada vez mais do nosso ritmo, das coisas de gente grande. É preciso que aprendamos a compreender isso melhor, a fim de que possamos situá-la no melhor papel possível.

Pois bem, amigos. Gruni-Hú trata criança como ela gosta, e, evidentemente, lhe cobra o preço que custa. Informação custa responsabilidade. Essa capacidade deve ser plasmada também no mundo infantil. Gruni-Hú veio para essa criança nova; essa que não precisa mais se frustrar dentro de alguns anos e envergonhar-se do que via, do que assistia, do que lia, do que acreditava. Ela vai perceber que as possibilidades de realidade são atributos de extrema importância nas artes; principalmente na arte infantil.

Agora, venha comigo. Lhe convido a compreender um pouco esse universo que traz o encanto da realidade no poder dessas criaturas de vidas mágica. Afinal, você sabe o que é Gruni-Hú?